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Betina Kopp- Rio Macaé- Galdinópolis. poema QUANDO Quando a luz se apaga e a sombra reina Fadinhas luminosas brilham Caveiras Malucas dançam Velas trazem lágrimas aos olhos de medo. Quando a eletricidade pifa Desintegrados ficamos. Fios são extensões dos nossos dedos Interruptores objetos que pertencem ao nosso corpo. Quando não enxergamos um palmo na nossa frente Bitolados estamos Acomodados vivemos. Quando a noite vai embora e o dia chega A lua dá lugar ao sol O brilho natural da aurora traz calma aos corações aflitos que habitam os bueiros do centro da madrugada. Quando a luz do sol brilha e a eletricidade morre O que o seu cérebro elétrico faz? Voltemos anos passados para descobrir a essência vital das coisas que de fato tem valor para nossa alma. Viver com a natureza! Acordar com o sol e dormir com a lua. Ajustar o relógio ambiental. Descobrir novas formas. A natureza é quem manda em nós e se ela quiser a eletricidade morre. Galdinópolis, 14 de novembro de 2009....