Daí, leio e releio o livro de agora. Leio devagar e leio correndo. Leio a meia voz e, mesmo, a voz e meia. Leio de um só gole e leio degustando.

O que se confirma é que Roberto Prado, com suas palavras, sua poesia, feito um artesão de apurado gosto, no uso dos sons e de seus sentidos, persegue a linguagem para decantar, destilar a língua, chegando a possuir até mesmo as letras que o silêncio tem.

José Arrabal

APRESENTAÇÃO


Construído com carinho há pelo menos três décadas, Amplo Espectro é o livro de estreia do poeta, compositor, radialista, roteirista e publicitário Roberto Prado. Estreia? A notícia pode causar estranheza, em se tratando de um nome amplamente reconhecido nas mais diversas áreas da escrita e da música. Um “estreante”, aliás, que já foi distinguido, entre outras coisas, como um dos 100 mais representativos autores da história do Paraná.

 

FICHA TÉCNICA


Título original: Amplo espectro
Produção executiva: Rodrigo Barros del Rei
Capa, planejamento gráfico e finalização: Luiz Antonio Solda
Prefácio: Alberto Centurião
Posfácio: José Arrabal
Texto das orelhas: Luiz Antonio Solda
Foto autor antiga: Sabina Petrovsky
Foto autor atual: Ícaro Castilho
Revisão e assessoria de imprensa: Sandra de Oliveira Solda
Tratamento de imagens/fotos: Luiz Antonio Solda
Agradecimentos: Renata Lee
Páginas:174
Lançamento:31/05/2019
ISBN: 9783161484100
Editora: Nossa Cultura

Download: Clique aqui para baixar o livro (PDF: 1486kb)

AUDIOLIVRO


 

Roberto Prado nasceu em Curitiba-PR em 31 de agosto de 1959. É publicitário e jornalista. Foi ator, autor e diretor teatral de 1975 a 1981. Para o cinema escreveu os roteiros de Barbadel, média-metragem, 1997, com Rodrigo Barros Homem Del Rei; Em Nome da Honra, longa-metragem sobre obra de Domingos Pellegrini Jr., 1999, com Aníbal Marques; Você é Bom, média-metragem, 2000, com Antonio Augusto Freitas.

Publicou pela Lagarto Editores os livros com poemas escritos em parceira com Antonio Thadeu Wojciechowscki, Marcos Prado, Sérgio Viralobos, Edilson Del Grossi: OSS – Poemas a 2, 4, 6 ou 8 mãos; Dois mais dois são três em um; Pérolas aos poukos; Erdeiros do azar; Eu, aliás, nós.

Traduziu, com Marcos Prado, Thadeu Wojciechowscki, Sérgio Viralobos e Edilson Del Grossi: O Corvo, de Edgar Allan Poe (Curitiba, 1ª edição em pôster, 1985 e 2ª edição trilíngue, São Paulo, editora Expressão, 1987); Os Catalépticos (Lagarto Editores, 1991), com traduções de Dante Alighieri, Yeats, Rimbaud, Baudelaire, Camões, Edgar Allan Poe, Adam Mickiewicz e Shakespeare; em 2001, em colaboração com Alberto Centurião de Carvalho e Antônio Thadeu Wojciechowscki publicou uma livre adaptação em forma de poemas de Tao – O Livro, de Lao Tse. Individualmente, publicou Sim Senhor às suas ordens isto é um Motim (Lagarto Editores, 1994).

Como compositor teve várias canções gravadas pelo grupo Beijo AA Força nos discos Que me quer o Brasil que me persegue (1990); Música ligeira nos países baixos (1993); Sem suingue (1996) e Barbadel (1998); Lábia Pop (Carta ao ídolo, 1991); Missionários (Wo is Wx0, 1992); com Talara (Jogo de espelhos, 1979) e na coletânea Cemitério de Elefantes (diversos, 1990), “1”, diversos (1994); Network, Vol. 1 (Sheffield, Inglaterra, 1993); Grupo Fato (Fogo Mordida, 1996) Sidail César (Chega de Choro, 1998), Adriano Sátiro (A caminho do céu, 1998).

Fabio Campana